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    	Data 30/09/2010 16:22:32 | Tópico: Poemas -> Introspecção
 
  |   Nasce a manhã com o sol dependurado na janela corre o rio leve, levemente cantam os pássaros no cimo de frondosas árvores passeiam-se homens na candura do dia solarengo.
  Idosos instigam a sombra crianças sustentam jogos animais saltam de cá para lá e as sombras deslizam pelas paredes, indo ao encontro das flores adormecidas  fechadas ao sopro do Outono.
  A horizonte nuvens aziagas casas vestindo-se de cinzas  fecham-se as portas à chuva que ameaça corromper-se quando a tardezinha se aproxima do seu entardecer atrapalhando o dia das gentes.
  Faço versos ao que me é dado ver, filigranas que eu teço na folha alva ao meu dispor ninguém é indiferente às águas que caem em direcção aos bueiros sopram ventos de nortada cai a noite num repente.
  Jorge Humberto 30/09/10
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