A INCONSCIÊNCIA DA POESIA

Data 03/10/2010 13:54:14 | Tópico: Poemas -> Reflexão



Nestes arcos de sede tão medonha
De inspiração… A frota que trabalho
Sem que ao claro lhe veja sua fronha,
Faz do meu acto poético um atalho!

Pois mais que um desabafo não trespassa,
Tendo em conta essas portas conscientes…
É esta a ponte semblante numa raça
Que perfurará mesmo as duras mentes!

Sem utopia inerte mas activa!
A imaginação mais fecunda altiva!
Fora aos que não merecem poesia!

Só a compaixão mais negra posso ter,
Nada mais que isso posso oferecer…
Não renego o poder de cada dia!

António Botelho
Mais sonetos em:

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