Amor, transcendente

Data 05/10/2010 19:05:28 | Tópico: Poemas





Medo que me despedaça
ameaça de mim
medo de ser desgraça
(sem graça este fim).

Mas dos trapos que carrego
de um passado que não nego
apenas me desfaço.

Faço-os de renda,
com o resto tapo a fenda
deste meu coração
sem pedaço.

Largo a cruz
reciclo o prego
alivio o ego
encurto espaço.


Apenas, para dar-te um abraço

(reintegrar meu coração, que se partiu ficando para mim o amor escasso.)



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=154062