A voz da consciência

Data 07/10/2010 00:16:30 | Tópico: Prosas Poéticas

Escuto-me no caos da inconstância que me grita silvos de
silêncio, importunando-me o aparente sossego reinante na bolha côncava em que me refugio, escondendo-me desta minha perturbante insatisfação, que, sempre que me apanha, me queima desde as entranhas até ao avesso da razão.
Sei-me incapaz perante a perspectiva da criação da obra que nunca será... que não passará de um atabalhoado esboço na sebenta onde se amontoam os riscos e os rabiscos da minha insignificância.
Mas, ainda assim, sinto-me grande quando me penso, sentada na pequenez de um grão de pó onde ainda me permito sonhar.





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