Anjo Caído
Data 11/10/2010 02:41:32 | Tópico: Poemas -> Saudade
| Como o suspiro de uma leve brisa Acariciando os madrigais, do nascente, Que inda persiste em minha alma, invadir... Tua lembrança em mim desperta saudade!
Meus pensamentos tal quais veludas brumas, Invade o meu ser, escravo perpétuo de tua falta. Enquanto a procura insana em meu âmago... Tornam-se verdadeiros vendavais de desesperos!
Miro as enfáticas estrelas cujo brilho é cópia, Da luz refletida de teus vívidos olhos... Que abrigam o encanto da mulher... Das flores as felinas tu és eterna rainha.
Amar-te é respirar o divino perfume Da razão e da loucura, onde vida e morte... No grandioso espetáculo do palco universo, São perdidos quadjuvantes que se atropelam.
Teus lábios carmim invejam uvas! Enquanto um é o suco do prazer... O outro é o néctar do amor proibido. Que na epopéia vida, faz-me, anjo caído!
Baroneto.
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