Almas perdidas

Data 11/10/2010 10:42:45 | Tópico: Poemas -> Reflexão

Almas perdidas

Pobres almas
Almas pobres
Mentes podres.

Imundo
Poço
Sem fundo.
Seara de trevas
Em proliferação
Escuridão ladeada
Aprofundada
Nesse vácuo
Sem fim.

Submundo de ilusão:
Dor alheia
Em repetição
É epopeia
Sem fim.

Submundo de escuridão:
Distúrbio causado
É prazer declarado.
Pobres almas
De almas podres,
Têm um fim.

Carcoma fétido
Enquanto dura
Infestando perdura
Alimentando a loucura,
De uma figura
Que tem um fim.

Desfecho esperado
Ser por si amaldiçoado
Geme em consequência
Da sua demência!
Grita no fim, de desgraça
Sofre na pele a violência
Que causou ao semelhante
A léguas da consciência.

Almas perdidas…



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=154927