Sem rumo

Data 12/10/2010 01:39:29 | Tópico: Poemas

Uma folha ao dissabor da tempestade
Partindo-se na poeira do abandono
o silencio do amante na sisuda fronte
Do cavaleiro.

Inerte esvaece o infantil assombro
Um esqueleto ao relento chora
A noite embala meus despertos pesadelos
Incessante é a dor estirando mórbidos pensamentos
Espalhando-os como lembranças em chagas.

Uma folha desaparece e no seu rumo incerto
Toda saudação,esperança e amor em delírio partilham
O mergulho em solidão infinita.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=155053