
Enraizamentos Ancestrais da Alma
Data 13/10/2010 21:27:45 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| Que temes, tu, ó alma minha? Porque teimas, tu, contra mim? Diz-me, se sendo, assim, porque faço, minha, esta sina? Porque, sacrifico a minha alminha a esta maldita adrenalina, pois, que, nesta vivência, ela me definha…!
Eu teimo, em que esta minha sina, dite, que a vida minha honre princípios ancestrais, que, apenas, ditam às almas vivências irracionais, ilusoriamente calmas, que, de positivo, nada têm e que, só, o negativo retêm...
Diz-me, tu, ó alma minha que medo é este, o meu que eu tenho de tirar o véu e seguir de cabeça erguida? Que medo é este, que eu sinto de me propor a viver a vida e, assim, eu a pinto inibindo-a de ser cumprida coisa, a que tanto eu me empenho?
Como posso eu temer o que eu possa vir a perder se as lágrimas já se evaporaram; os sorrisos, há muito, se esgotaram e a minha vida escurece de, tal modo, que parece que, quando o dia amanhece já, nem o sol nasce!
Só há nuvens carregadas que deixam as flores sufocadas, os pássaros atordoados... Todos, os meninos calados! Completamente, passados, enquanto, a minha alma se desfaz…!
O que posso eu temer?
Ou, que mais posso, eu, disto, querer?
apsferreira
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