SEM MEDIDA E SEM DESTINO

Data 13/10/2010 22:16:21 | Tópico: Poemas

No veleiro que navega ao céu azul
Correm minhas veias cansadas
Diria até maquiadas
Com um vermelho sangue
Em meus cílios, piscam vagalumes
Querendo brilhar em lumes
Presos em minha alma fria
Já sei que a poesia que se despe de mim
Incompreendida muitas vezes
É a expressão do que me vem falar
Ao ouvido a consciência
Já me disseram que os poetas enlouquecem
E que falam sozinhos
Quem sabe sou assim...nem dona de mim
Poeta sem medida e sem destino!


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