Humores

Data 16/10/2010 16:31:24 | Tópico: Poemas

Negros dias coléricos,
Amargo caos pensante.
A neblina cai enquanto odeio com frivolidade.

Cinzas manhãs melancólicas,
Enraizadas no túmulo nômade
De nossa antropofagia lembrada.

Estático zumbido da tarde
Um acidente no crepúsculo
E este olhar caído, fleumático.

A madrugada é sanguínea,
Fruto seco de um rosto velho.
Deus adormece na boca do lobo.




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