
Vácuos da saga do navegador
Data 16/10/2010 19:33:16 | Tópico: Poemas
| Por vezes a noite é uma longa linha transversal no indistinto até às primeiras unhas da madrugada, tantas vezes o escuro grita estrelas que se embalam no céu e dentro de nós a inquieta sensação sem voz.
Nem sempre a alma encontra o chão que no fundo está tão perto.
Do mar chega um sabor sem fim nos vácuos da saga do navegador, o calor que resta está na flor da pele que queima os hexágonos da aurora.
Trocamos palavras escondidas nos cristais da lua, perturbante mistério é o vigilante da noite.
Quando ao rosto chega o sopro do deserto irrompe uma porta levíssima tocha rubra que une as curvas da terra e do sol, passaporte para a passagem em que o espírito tem no corpo a lei da eternidade.
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