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Data 17/10/2010 11:51:35 | Tópico: Sonetos

Perguntas me assolam a mente esvaída
Num corrupio que me leva à loucura
Porque me sinto na vida traída
Se há tanto chão, se é grande a lonjura

Talvez seja eu que sou distraída
Me perco no vazio da noite escura
Senão porque tremo e me sinto doída
Ao olhar o mundo envolto em agrura

Perguntas eu faço, réplicas onde estão
Também os rios esperam a chuva no verão
Quem sabe a resposta chega em Outubro

No cair da folha, caia a desventura
Do meu país que perdeu compostura
Talvez em Outubro, se aviste bravura.

António Ruivo

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