SONETO DO MEDO

Data 20/10/2010 18:37:11 | Tópico: Sonetos

Sinto a morte, essa eremita companheira
Luzir os versos, sujar os cantos
Sinto a morte, essa impune armadeira
Rodeando o sol dos montes santos!

Ela traz nos dentes dois punhais
E nas mãos o idioma dos loucos
Seu riso é de alegrias fatais
Ela tem o hábito de rir nos escombros!

Mas, se o medo é inerente aos humanos
Por que não ter coragem de dar um basta
Não tema a morte! Sorria pra vida!

Aja sem temor pra não cometer enganos
Que do resto Deus se encarrega e desgasta
Os sentimenos mesquinhos das malditas!


Ledalge



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