«« O luso dos poetas, ou os poetas do ridiculo ««

Data 20/10/2010 22:58:34 | Tópico: Textos

Eu tenho que me rir, desculpem mas tenho, de todos aqueles que se manifestam contra isto e contra aquilo, mas vão mantendo bem acessa a polémica e a total falta de tino e de senso, dentro do Site, entendam estas minhas palavras como bem quiserem, que cada um enfie a carapuça à sua maneira, de modo a que se sinta confortável, e aconchegadinho no seu ego. Que eu trato de fazer o mesmo.

Vejo pessoas aqui que diariamente se sentem ofendidas, por isto e por aquilo, diariamente tecem uma teia de lamentações, de amuos onde a falta de compostura é tão eminente, que toma contornos ridículos, mas são os primeiros a abrir as páginas daqueles de quem se queixam.
Depois temos os outros, aqueles que ofendem de uma maneira provocatória, que levam os outros a reagir.

Os provocadores precisam de palco, a assistência precisa de circo.

Já pensaram o quanto seria fácil acabar com exibicionismos baratos a que aqui se assiste, bastava não abrir a página, mas isso não dá sossego a quem precisa de polémica e diz que disse, para se sentir vivo, a vida real é tão nublada e enfadonha que precisam de se sentar frente a um computador para se sentir gente.

Já pensaram que podiam ser gente que g grande.

Que podiam fazer deste espaço um sitio apetecido pela positiva.

É que quer-me parecer que o luso há muito se tornou apetecível pela negativa.

Para alguns dos utilizadores.

Se não é assim expliquem-me porque ateiam fogueiras que seria tão fácil extinguir.

Basta não abrir a página, basta ignorar.

Provocadores precisam de publico, aqui ou lá fora, se não o tiveram não sobrevivem.

As vitimas precisam de se sentir vitima.

Quer-me cá parecer que aqui todos tem a sua dose de culpa. Até eu…
Cabe a cada um saber se quer ser a distracção, se quer servir de entretenga com os seus devaneios, daqueles que aqui entram só para rir dos poetas, porque podem ter certeza, o numero de visitas ao site, e o numero de leituras, também aumenta com o ridículo.

Antónia Ruivo




Pois, não devia ser aqui, mas há muito que muitas coisas não deviam ser aqui.



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