literatura,sim.
Data 22/10/2010 13:02:14 | Tópico: Poemas
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hoje,ao dia 22 do mês de outubro do ano da graça de 2010,resolvi torná-lo no dia do mário.falo do osório.um poeta que por cá escreveu .a poesia dele permanece.beijos recebeu poucos.leituras?não as que merecia.mas ainda vão a tempo de o descobrir.este exemplo de texto escolhido da autoria dele e baseado na escrita de outro poeta,não foi uma escolha especial.foi apenas uma escolha.talvez porque aborda o tema "literário".sigam o link e depois leiam tudo o que o dear mário nos deixou,de graça.
um abraço a ele.outro à poesia e aos que o são. escritores e leitores também.
Poemas : Poema (inventado) de António Botto (1953)
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Amar-te
Em toda e qualquer parte
Por saber-me invertido
É fodido
Ou é arte?
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António Botto foi um poeta português (17 Agosto de 1897 – 16 de Março de 1959), homossexual assumido (se bem que casado toda a sua vida com Carminda Silva), e que escreveu poesia transgressiva e lírica que tanto gerou o aplauso como o mais vivo repúdio. Foi traduzido para inglês por Fernando Pessoa e conheceu algum sucesso nos meios literários, não escapando contudo aos insultos e perseguições nos lugares públicos que frequentava. Em 1947 fugiu para o Brasil onde esteve até 1951 na cidade de São Paulo. Depois mudou-se para o Rio de Janeiro, tendo sido atropelado por um automóvel na Avenida Copacabana em 1959. Personalidade saturnina, foi demitido do seu emprego na função pública por declamar versos no horário de trabalho na sua repartição, inventando a todo tempo histórias megalómanas e narcísicas, dizendo, por exemplo que André Gide o teria visitado em Lisboa («Se não foi o Gide, então foi o Marcel Proust..») Em 1966 os seus restos mortais foram trasladados para Portugal, no Cemitério do Alto de São João.
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