O INDIVÍDUO E A MULTIDÃO
Data 25/10/2010 09:32:10 | Tópico: Poemas
| O INDIVÍDUO E A MULTIDÃO
Quando o ser humano é um poeta: - é o recolhimento, a solidão, o lírico, a ternura... mas quando ele se transforma numa multidão pôem para fora o instinto primitivo, tribal...
O carnaval, DE HOJE, é um exemplo: não se dansa como no tempo dos blocos das pastorinhas, pula-se como um cangurú assanhado...
Pode retirar a melodia e a bela poesia da letra, que não faz a mínima diferença, desde que fique a batida do tambor, - e pode bater três dias sem parar, que o povo não se cansa: vertendo suor e, às vezes, lágrimas...
Muitos hão de dizer que é a modernidade: tudo muda... É verdade, mas a transformação deve guardar relação com o desenvolvimento do ser humano, cada vez mais refinado... e não recuar para um tempo em que a única música possível era produzido batendo uma pedra na outra...
Isto não é uma crítica, é uma constatação, com todo o respeito aos povos do mundo...
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