
Entretantos
Data 02/11/2010 16:56:26 | Tópico: Poemas
| Vejo-te em cada despedida que cruza meus olhos Tão parvo fui eu ao pensar que iria acabar Agora nos entretantos de outros lábios Nos acordares em outras camas Só sinto o toque no corpo de alma vazia Só em pensar nas noites que viveste em meus sonhos Tão mais verdadeiros do que os finais de noite embriagados com trocas de fluidos Sinto saudades daqueles lençóis brancos que só existiram em nosso pensamento E julguei-me tão Homem Julguei-te tão menina Que ria-me do diminutivo que punhas no nome que criaste para mim Da protecção que me envolvias com a tua gentileza Sim, sem dúvida que eu era o braço forte que te agarrava Mas só tu vias o coração frágil que eu entregava E não pedi nada Nos despedimos com um até logo que tornou-se um adeus É a vida E nos entretantos Nos entretantos vou caminhando sem que ninguém realmente me toque Sendo que o meu realmente é o toque não tangível que davas-me E sonho ter um novo amor como o amor que tive por ti Mas sabes meu amor Ainda espero por ti
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