Dúvidas

Data 03/11/2010 05:43:45 | Tópico: Textos -> Esperança

Estando aqui sentada neste portátil, mil e umas coisas ocorrem na minha cabeça.
As confusões malditas não querem largar-me por um simples segundo.
Isolada entre pensamentos, tento arranjar respostas as quais nunca sei responder. Os mistérios que paira no ar sem senso nenhum, e muito menos seguem algum tipo de rumo.
Estou dividida nos fechos amorosos surreais e absurdos, que relatam a minha própria estupidez interior.
Vestida pelas mãos frias desta noite, sinto-me a notícia que ocorre entre milhões de ouvidos.
Amargura e solidão são os sentimentos fortes que habitam no meu humilde ser, ganhando o fruto malicioso do próprio medo a atingir-me severamente sem rédeas fortes.
Queria abrir uma porta de novo para alguma coisa boa como por exemplo o amor, afogo-me na insegurança que faz-me afastar tais pensamentos.
Existem duas pessoas interessantes na minha vida pessoal, e essas duas pessoas tem personalidades radicalmente opostas uma da outra, o que me faz ficar ainda mais confusa.
Não consigo tomar nenhum tipo de iniciativa, simplesmente converso normalmente com as melhores intenções possíveis e imaginárias mesmo estando a ser “ conquistada “ por ambas as partes.
A minha frieza defensiva começa a aumentar ao ponto deixar-me a leste em tudo que rodeia-me, e apresenta-se também na escrita.
Só queria deitar-me nas mantas da razão e ficar por lá, para poder arranjar soluções para este antro de visão.
Talvez não encaixo em nenhum padrão, talvez seja estranha, ou talvez tenha medo do amor.
Sou uma cobarde no meio de milhões ou então pouco racional, seja como for, talvez o tempo cura tudo pelo menos é essa a lógica mais pura e verdadeira.
Mas a verdade das verdades é que eu estou com sono, e ando para aqui a disparatar coisas sem nexo nenhum, mas uma coisa é verdade saiu dentro da alma.
São 05:36 é melhor ir deitar já é muito tarde, e quando acordar é um novo dia.








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