Paixões, afectos de todos os tempos
Data 04/11/2010 23:15:59 | Tópico: Poemas
| Num porto que foi de abrigo E suporte de calmarias Se interiorizaram afectos
Foram recordadas situações De euforias de outrora Que perduram nas memórias
Naquele local por castigo Se expuseram sabedorias Exteriorizando seus aspectos
Num restauro de condições Neste presente que se demora Nas presumíveis dedicatórias
Quando as águas são passadas Os moinhos já não movem Mas as paixões recordadas São passos de quem é jovem Muitas delas idolatradas Por todos os que as provem
Num porto de quem abdica As consequências da vida Pelas mais diversas razões
Onde a imagem já perdida Em conceito inexistente Desses tempos sem fulgor
Nesse abrigo ninguém fica Suspenso pela despedida Sem tecer as conclusões
No ofuscar da coisa querida Que conquistou toda a gente Na paixão em que se é actor
António MR Martins
2010.10.04
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