
Monólogo
Data 06/11/2010 03:47:01 | Tópico: Poemas
| Do monólogo nocturno,uma ferida em minha boca,uma flor Apaga-se no silêncio das decepções,como lírio Acumula sangue ao canto esquecido dos olhos Para que a solidão cicatrize o lamento etéreo de paixão. Afinal,qual devaneio importa e o que foi real ?
Como orfão de todas as virtudes exaltadas Versos carnais de esperança em decomposição. O absurdamente ameaçador sonho infantil De ser correspondido em plenitude.
Mas a vejo com outro e tudo é tão óbvio,doloroso. A impureza incosnciente de cada ato,o vortice de angustia E o seio aberto como veneno,pus de vazias palavras.
É a hora do abandono recorrente,somente a tristeza reina Comprimindo meu sexo e sorvendo esperma inútil Estéril como a conquista vã,proxima aos teus lábios No caminho d`outra lágrima.
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