ATÉ QUANDO, GAYA, ATÉ QUANDO?
by FatinhaMussato
O vermelho vivo rasgando a terra E o verde sem fim dos canaviais, Que se alteram na beira da estrada, São marcas de dor da Terra, seus ais!
Onde os pequenos agricultores Que praticavam a auto-sustentação? A agricultura familiar... O milho, O amendoim, o arroz... Onde estão?
O que os homens estão semeando? Um futuro de fome e de grande dor! Quando despertarão para a realidade, Mãe Gaya, e te tratarão com amor?
A água já está se acabando... O calor cada vez mais aumentando... Cataclismos se sucedendo... Até quando, Gaya, até quando?
Somos filhos da agonia, da sorte, De um planeta que sucumbe, Herdeiros de um mundo que sofre, A imaginar que sairemos impunes!
Poema INÉDITO Nesta Data Em Viagem, outubro/2010 - quarta-feira – 12h40m.
Imagem: Plantação de cana de açúcar/ http://diadefolga.com
Música: O Cio Da Terra/Pena Branca e Xavantinho
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