
O Destino e o Acaso
O Destino e o Acaso tiveram um encontro inusitado. Em uma curva da estrada, os dois se encontraram, Lado a lado. O Acaso se espantou ao ver o Destino ali parado. E foi assim que os dois tiveram este diálogo engraçado. O Acaso, admirado, sentiu-se desorientado e assim que se refez do susto, perguntou, sem mais demora: - O que fazes nesta estrada, Amigo Destino? Não vês que ainda é madrugada? - Pois tenho aqui um manuscrito onde tudo está escrito. - E posso saber do que se trata ou isso é uma missão ingrata? - Como Destino, Eu sigo o meu caminho e não posso voltar atrás. Este é o meu martírio. - Eu, ao contrário, tenho missão arbitrária. Posso estar aqui agora ou em outro lugar, se for o caso. Por isso me chamo Acaso. Apareço e desapareço tão de repente, como neste caso. - Pois eu tenho uma missão a cumprir e desse encargo não tenho como fugir. - E se tentasses persuadir quem te faz o destino cumprir? - Isso eu não posso fazer. Quem escreve os manuscritos não me deixa ler. -- E se trocássemos os papéis, Alguém iria perceber? - Eu posso chegar por Acaso Onde o Destino precisa intervir. E você como Destino, poderia descansar e dormir. - E assim combinados, os dois partiram animados. O Destino mais descansado, deixou que o Acaso decidisse mais um caso, que cabia ao Destino, mais uma vez, decidir. Por isso,se alguém disser “ Que foi o Destino que não quis”, Pode ter sido o Acaso Que deixou o Destino dormir.
Débora Benvenuti
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