TAL COMO FÉNIX

Data 07/11/2010 19:19:22 | Tópico: Poemas -> Esperança












TAL COMO FÉNIX






Perseguem-me sonhos que invento
Abrem-me portas para um prado verde
Persegue-me o tempo e o esquecimento
Sou sombra de negridão que na noite se perde.
A luz do dia partiu, se escondeu.
E eu sou já uma história, uma lenda
No tempo remoto que não aconteceu
Que outro dia que venha, desvenda.

Arranco meus suspiros das funduras
Dessa lenda que alguém ouvirá falar
Atravesso a vida sempre às escuras
Desenho em mim asas mas não sei voar.

Levo na memória como abrir a porta
E a palavra Poesia, faço dela a chave
E vou pela sombra, sou sombra quase morta
Meto-me no meu casulo renasço nova ave.

natalia nuno
rosafogo

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