OLHOS ARDENTES
Data 09/11/2010 19:42:22 | Tópico: Sonetos
| Mói, vai moinho em cíclicas frases! O ser do não ser formatando a verve Dias de dragão ou sonhos de escarlate Olhos vermelhos, rasos e breves!
Na mística função de herdar a poesia Em graves, esdrúxulas, soantes correntes Vão meus olhos nus em melancolia, Ora olhos quentes, quentes, viventes!
Já que fiz um soneto sem afeição Sem amor, sem saudade e sem porques Sinto que o tempo me dita a função!
Serei eu uma mediúnica vidente? Ou alguém sem alma a buscar vocês Fontes contínuas de poemas ardentes!
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Este soneto que saiu num sopro mediúnico, surgiu de acordo com um comentário do amigo tão estimado de todos o José Silveira. Uma pessoa nobre na poesia!
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