O 9º Elemento – O Mito (Com Azke)]

Data 10/11/2010 20:55:08 | Tópico: Duetos

Um mareante que se despe para mim
e se refugia neste acoplamento
onde a virgindade se compõe de todas figuras mitológicas
a povoar a terra …
Aí esconderam-se todos os corpos ansiosos pelo saber,
pelo querer desmistificar a ordem de uma póstuma constelação
virgem no cosmos…
interagindo com as cúpulas vertiginosas de uma onda sistemática
divergindo ao acaso pelo meu corpo.
Sabes por certo, quantas formas adquiri ao longo dos tempos?


Não me contém por acto à tela-ficção por,
apenas um meado ou relapso tempo qual me seja, tão breve, ou.
à margem em declínio por um presságio ínfimo(final, até), ao qual,
me,
faz re-pensar em turnos e turnos aos quais eu desabo
em
páginas e páginas tortas por requerê-las, enfim, ou
das formas,
das formas inclusas,
e,
mesmo estas,
das tuas,
e.
que não te sei...


Há tempos que se esgotam na possibilidade de um infinito perto.
Tão perto quanto as movimentações das páginas de um livro.
Tão longe quanto as palavras
que ficaram presas
nas mãos de um destino incerto.
Há relâmpagos que se misturam nas enseadas ciclónicas
e o meu corpo tomba
e o meu olhar declina-se perto dos teus olhos
que a me verem, sabem onde estou
E que formas haverei de tomar quando a mim regressar


Sim. ao porto por algo em espera ou.a considerar.
sejam às folhas que vierem ou em telas que se devam parecer
sejam
todas
as disputas concentradas em arauto por ilha alta da inglória
e que deixem:
à.
janela escancarada pra se verem aos ensaios de procura
de,
chuvas. pra dissipar à febre nuviosa e,
versos,
ou passos-discursos e afecto por dissidência em pausas, respirar,
(simples, assim.)
pra
planificar o ar:
seja este!
ora, não importa à forma, apenas basta o tempo pra ver-te a chegar lá...



Epifania /Azke/Ainafipe



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