"Negócio da China"
Data 15/11/2010 21:38:04 | Tópico: Crónicas
| Uma espécie de Crónica, Surreal!
Os diplomatas chineses ficaram de olhos em bico com a imponência arquitectónica do Palácio de Belém, na recente visita do chefe de estado da China. Impressionados, não perderam tempo e, no final da cimeira, apresentaram uma proposta da china para a aquisição do monumento onde, habitualmente, funciona a Assembleia da República.
Segundo testemunhas oculares, Cavaco Silva engasgou-se com o número de zeros, após a abertura do envelope lacrado, e foi necessário a peremptória intervenção de José Sócrates, que lhe deu umas suaves palmadinhas nas costas até a aflição do Presidente da República acalmar.
O interesse dos responsáveis chineses visa transformar o Palácio de Belém no maior bazar da Península Ibérica e, dessa forma, poder aspirar à total conquista da Europa com a qualidade dos seus artigos a preços baixos.
A proposta chinesa vai mais além, incluindo a contratação dos 230 deputados como funcionários oficiais e a tempo inteiro do futuro bazar, o que demonstra a sensibilidade e o esforço da China em ajudar Portugal a sair deste enorme buraco. Além do generoso encaixe financeiro e do alívio no Orçamento de Estado em centenas de milhões de euros em encargos, será finalmente dada uma oportunidade aos deputados de demonstrar as suas capacidades ao desenvolver uma actividade laboral.
Após a informação ser divulgada nas redes sociais oficiais, o líder parlamentar do Partido Comunista Português exultou de contentamento, pois poderá concretizar o seu grande sonho de menino, estar ao serviço do império comunista chinês. Por outro lado, Manuel Alegre, eterno candidato a Belém, fez birra e escreveu num poema: “Eu não sele chinês, eu sele português!”
Nota: Esta Crónica é pura ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera ilusão.
Crónica publicada no semanário Notícias de Vizela de 12 de Novembro de 2010.
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