fonte

Data 16/11/2010 15:53:42 | Tópico: Poemas

absorvo a gota ácida:
corrosão dos sentidos.
tempos vãos, tempos idos.

insolente dissolução
que não se pode descrever.

pergunto onde é a fonte,
onde posso beber.
a sede não é jovem
e nem apreende as imagens
no espelho quebrado.

não há perdão:
o líquido foi desperdiçado.

a travessia continua
e a pele já me deixa
seca e nua.

Chiara


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