Calados

Data 28/08/2007 08:40:49 | Tópico: Poemas

Calem-se as vozes dos pobres de espírito,
Deixem que se ouçam as vozes de mim,
Eu calo o que sou
para ouvir o que me és a preencher-me.
A noite rasga-me o peito,
assalta-me o coração.
Calem-se os barulhos e os silêncios sem norte.
Tudo é aqui e agora neste instante .

Calo a vida,
calo o tempo,
calo tudo num momento
só para te sentir a seguir.




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