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Data 20/11/2010 23:09:08 | Tópico: Poemas
| Sinto num silêncio quieto Em mim o teu olhar preso Sendo pouco por entre nadas São águas amainadas No pequeno universo Do meu mundo inquieto
Sinto numa boca fechada Um minuto de atenção Preso no meu fluir Que me leva a sentir O toque da tua mão Na minha cara gelada
Nesta tarde de Outono Onde o frio bate à porta No silêncio do meu crer Meu amor ouvi dizer Que o nada pouco importa Se tornarmos o abandono
Num coreto de jardim Onde dançaremos Uma valsa entrançada Pelos nadas de nós dois Vás ver que viram sóis Aquecendo a madrugada
Finalmente descansaremos Sem nadas ou frenesim
Antónia Ruivo Ler mais: http://escritatrocada.blogspot.com/
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