CRUZ E CREDO

Data 30/11/2010 13:37:47 | Tópico: Poemas

Sigo-te o vago ondular do gesto,
num apontamento visível da veleidade
que te colhe o brio.

(coisa pouca, o teu cunho
no anverso da vontade...)

E pensas o ar que te cerca
espada e escudo,
brilho e lustro,
a manter-te imune à bestialidade...

(ilusão dúbia,
à luz da degradada prepotência
do teu facho de himeneu)

Desvio.
Escolho o sentido do meu eu.



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