Na quarta-feira peguei a gamela de madeira Acendi uma vela branca e outra vermelha, E a cobra coral piou, piou! Sete chances para amar, sete para morrer. Veio o trovão... A pedra rolou! Preparei o pirão, juntei as Catarinas e A maçã. Kâo Kabecile!
Lucidez eu pedi, pois de amor me perdi Vou morrer em tal tormento, Amo sete dias e em sete palavras me Declaro: poeta! Kâo Kabecile
Liberta-me da armadilha, aqueles olhos Vivem a me hipnotizar. Iansã contigo a reinar e amar... Ah! Meu Orixá, tu entendes a dor Do querer e a queimar neste peito Está a razão de este padecer. Morrer de amor naqueles braços, Seria a glória do meu viver! Kâo Kabecile
Qualquer semelhança com Canto a Xangô (Vinicius e Baden é verdadeira)
Julio, guarde esses rabiscos com carinho. Pouco posso vir ao site. Não procurei os textos antigos como prometi, fiz de improviso. Abraços!