Mais uma vez me entrego mais um prego a pregar-me à cruz mais uma vez não me nego enxergo esta fusca, fracionada luz.
chamada amor
e nem bem começa identifico a mesma peça realismo fantástico sem razão Sou eu mesmo, Gabriel, em seus "Cem anos de Solidão".
Queria ser, festa, floresta avatar em profuza cor queria eu uma honesta cálida e verdadeira fração de amor.
Mas acabo escorrendo-me por fresta que vaza o líquido sentimento prendendo à rude aresta o denso sofrimento.
Flutuo na ausência, voraz carência sem mais nem menos.
Sobram-me sonhos evadindo-se tristonhos junto com os beijos amenos que nunca foram dados.
Boba sou eu, no meu cáucaso, Prometeu de desejos acorrentados.
Um dia, ah... um belo dia Zeus se compadecerá enviará um centauro e terei amor luzente suficiente, verdadeiro e aureo.
E então, valera a visão não negarei-me teu coração serei tua em inteira e verdadeira entrega e satisfação.
Eu te amo, e nunca mais te direi não.
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