Condão

Data 05/12/2010 22:40:53 | Tópico: Poemas

Tivera eu dons de ser encantado
Ondas lacrimantes de abrandados fulgores
Escorava os ombros de amparo encontrado…
Num diamante radioso de dias com cor.
Assim consumava em transpiro,
Manifestos de afago no corpo do querer
Trepidantes paixões que se olham num tiro
E se amam voláteis sem querer entender.
Puro…
Mágico…
Ao inciso das coisas que nascem profundas
Sem razão na razão do tempo moral
Que não faz do amor as almas confusas
Raro acontecer de fusão seminal…
Tivera então mãos, ventres, olhos…
Moção, preceito, condões, alquimia
Tivera eu dons de ser encantado…
Acontecia o amor só por magia.


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