Remanso

Data 12/12/2010 01:20:08 | Tópico: Poemas

Sempre ao cair da noite
A minha esperança se esvai
De rever o teu sorriso
Lua que clareia o mar
Tua ausência me apavora
E o silêncio molda
Indefeso olhar.

E no cais já não há porto
Nem o céu paira no ar
Onde estão as labaredas
Do fogo anunciando a paz
Que brota de um peito ardente
Que a paixão latente só faz aumentar?

Ave que espalha sementes
Indagar ao tempo - vai
Se o passado é meu presente
O futuro o que será?

Pois se trago na memória
Viva a nossa história
A quem irei contar
Dos caminhos que traçamos
Dos planos de voos
Do se entregar...

Agora sei
És o meu calmo remanso
Beira de rio
Onde o meu corpo descanso.




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