AMOR SEM FIM

Data 02/09/2007 15:58:50 | Tópico: Sonetos





Uma súbita tranquilidade tomou meu ser,
E, ao largo, um rio corre, para a sua foz…
Tudo é sublime e arguto, de bom parecer,
Que eu, não querendo ferir, aquietei a voz.

Contudo toda esta tranquilidade tem seu
Quê, pois que estás longe de mim agora.
E embora saiba de antemão que sou teu,
A separação torna difícil, a quem namora,

Tanto tempo sem sabermos um do outro,
Pois que me preocupo contigo doravante.
E não há desígnio, que se afigure doutro,

Senão o que é nosso: amor sem mistura,
Vivificando caminhos, de hoje em diante,
Como numa revelação que nos estrutura.

Jorge Humberto
01/09/07







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