Fronteiras

Data 07/01/2011 08:44:36 | Tópico: Poemas

Pouso as guardas
do outro lado da alma
vasculho os campos de trigo
espigas douradas
venturosas pelo sol
em noites de chuva…

Solto o meu coração de borboleta
das grades da existência
subtraio as essências
do mundo em insolvência

Nos véus de seda
espraio a solitária angustia
somo utopias
nas moradas do crepúsculo

Acende-se no horizonte
junto das minhas asas
odores de jasmim
que a minha memória cega
reconhece de cor…

Síntese com cores
bordadas por ti
para que eu possa voltar
com o guia imortal
de ouvidos atentos!



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