No fim do crepúsculo

Data 18/01/2011 16:30:05 | Tópico: Poemas

Abro as asas
sem tempo
…liberto o espírito
nas águas cálidas do mar
que me beija o corpo adormecido!

Versejo os gritos mudos da alma,
danço com as mãos descalças.

As brisas frescas
aconchegam os timbres do olhar
o rio nocturno
desperta na saliva das manhãs…

Os fios de luz
iluminam os bosques
as batidas são fortes
impulsos do âmago
que ferve no altar da tua vida
que em mim adormece
floresce
se alonga
em traços de nova esperança!

Voo,
voo em liberdade
de sentir os aromas reais da terra,
as chuvas no fim do crepúsculo!





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=167907