Sem nome nem identidade

Data 30/12/2010 22:00:47 | Tópico: Poemas

Quanta embriaguez
Quanta loucura
Mora na nossa rua
Que se chama altivez

Quanta malícia
Entre a fome e a notícia
De um pobre coitado
Que queria ser rei e diabo

Oh! Balada do desalento
Que canta a solidão
Grita ao vento
Grita ao pão

E na balada da pequenez
Que contrasta com a imagem
Morre um talento
Morre um homem
E o Mundo desaba
É quando a mentira acaba
E as verdades morrem…

Só já o vento lá mora…
Na rua abandonada
Até o passado fugiu
A casa ruiu
O jardim tornou-se um nada
Na nossa rua, que agora, se chama hora.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=168366