vida estranha, não me siga

Data 05/01/2011 21:03:08 | Tópico: Poemas -> Sociais




Mexendo com o meu interior
À procura de um predador,
Desarrumando meu ser por um prêt-à-porter,
Sou o seu segredo, e o seu medo,
A sufocar com agravantes
Todos os suas amantes.
Seus echarpes, seus jeans,
Seus longos e afins
Seus trastes e contrastes
No chão como trufas,
Suas pantufas.
Aquele boneco de pano,
É como um estranho astracã.
Um peso nessa vida sólida,
Vida estranha e estabanada.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=169195