Meus Olhos em seu Tempo.

Data 07/01/2011 21:50:23 | Tópico: Poemas -> Introspecção




Sou pasto da terra,sedenta luz de resina como os ventos que sopram nas torturas marcadas do meu tempo, de um amor equinócio de vestes verde. Insónias indecifraveis de mim despeitam. Ventos soltos que seguen perante sua presa, de anagramas vestidas, como uma Deusa, tomada por instintos animalescos com cheiro de terras frias, onde sua beleza jazia.Entre a forma de vida,e a vida há diferenças táticas, como o licor ao lábio,e o lábil licor entre cantabile.Mas ao êxtase extremo o do ar a ex'alar, descontrai sentimentos.
Um dia voarei como o sonho, e na retina exausta, no infinito azul-cinza, serei a ressonância, o tempo dos tempos, olhos dum so despertar.








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