O amor é dor! Sentir incontido Pois que fui vítima e surpreendida Deixei a imaginação fluir e gemidos Ouviam-se. Pela luz do abajur Vi as aves voando: _Bonjour! Orquestrei um despertar na vida!
Nossos traços carregados de amor Sorrisos esboçados, cara-a-cara O gostar vingou pela primeira vez Em amantes nos converteu e fez Aquelas mãos marcarem minha cintura Como um layout de um corpo em flor Rosa! Sussurravas meio rouco, Eu tremia, seria devaneio? Ilusão esvaece! Era realidade pura!
Era dor, era amor, eram virtudes Olhos curiosos percorrendo a imensidão Presos ao fulgor dos desejos, das inquietudes Meus seios pressionados em teu peito, coração Batia o meu, o teu, hora da violação... Veio o pranto, veio o riso e o grande prazer Satisfação de ser mulher em plenitude.
A boca fechada, um beijo, para estabelecer O silêncio das flores em nosso jardim Felicidade que desnorteia sem prometer Partirás um dia, mas lembrarás de mim E a dor se arquivará, prometo não esquecer Bendirei o teu nome, foste o único homem Que me entreguei sem me arrepender!
Bendito seja o amor que nos libertou Das amarras do destino, da infinda dor Bendito fruto proibido que aqui brotou Que nos tirou a lividez deu-nos rubra cor Bendito seja a mão que me acariciou E que me acena um adeus com uma flor Num sarau de cantos e versos de paixão!