 
  
    	Linha débil e contradições 
    	Data 13/01/2011 10:47:37 | Tópico: Sonetos
 
  |  Perco-me tanta vez de mim e por mim Elevo ao supremo uma linha débil  Que tem presa na ponta pedaços de marfim Que exalam brancura por entre olhar fértil 
  Que vagueia de noite por ermos sem fim Levando a reboque uma tortura ignóbil  Ao tentar dizer, não magiques assim Sentires não passam de supremo móbil
  Perco-me tanta vez, e sempre me encontro Num andar apressado que me leva, e pronto A um qualquer campo de terra batida
  Afago essa terra como se fosse seiva O olhar se envolve de forma expressiva Ao voltar para trás, sei que sigo a vida.
  Antónia Ruivo http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/ http://escritatrocada.blogspot.com/
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