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    	Data 08/09/2007 01:18:54 | Tópico: Poemas -> Amor
 
  |  Gosto quando vens mansa, sem o gosto da pressa. Vens cálida, chorosa. Vens como a brisa da manhã que se despertou inteira. Gosto assim, de corpo, alma leve, folha ao vento. Gosto  quando vens direta, mas passas por céus entre nuvens brancas, como esta sensação de que vens a mim como o dia. Gosto quando vens enigma, sem aviso, sem palavras que afetem  as mãos, sem pele nem flor que rubre  o coração. Gosto quando vens alegria, e chegas mantra refrescante, semeando raios  de um sol próprio, pequeno calor que não me agita nem me expia. Assim, como um nada, para  o qual não se pede som, poema, nenhuma chave,  nova estrada. Quando vens, sequer preciso de mim.  
 
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