Há um vento que sopra, como um sopro mal Levantou-se gritando, querendo entrar em meu coração Trazendo dúvidas, um desespero, um caos Quando ele finalmente acalmou permaneceu somente a minha decepcao.
Um vento sul queima o caminho Plantas e sonhos são arrastados por ele As nuvens fantasmas de poeiras como a morte Vórtice em fantoches dementes e pálidos
Chega um vento leve que sobe suavemente Quando a grama se dobra sobre lentas carícias Trazendo consigo os cheiros da primavera Desfez a minha alma cheia de feridas abertas
Todas essas canções invisíveis desses ventos Falando por um dia sobre a fúria da tempestade Sob um muro de silêncio eu a deixo passar Sei que voltará a desempenhar seu papel. E estarei mais forte.
Rosangela Colares
Cada um só dar o que recebe, se a vida foi cruel, as decepções criaram cicatrizes profundas elas refletem até os dias de hoje a pessoa passa a ser o reflexo daquilo que viveu julgando que os outros sejam vivam façam ou passam a mesma situação que elas, passam a execrar e julgar o próximo sem propriedade de causa, para dividir as suas decepções e culpas pelas mas experiências. Prestarão contra dos seus atos e julgamentos, que por sinal só cabem a Deus.