pele de poesia

Data 18/01/2011 12:15:25 | Tópico: Poemas

como arrancar de mim esta pele que me vestiste? como sair do teu templo bolha estanque, teia de enredo-cola escorregadia entre os teus braços longos e lassos? corta-me dessa língua-lixa que arrastas ainda no meu ventre recolhe esses dentes que me mordem fundo as entranhas num devir negação-contradição de amor. absurda roupagem que me mantém em suporte vida pelas esquinas da dor, onde caminho perdida de ternura. leio-te, escrevo-me mas nunca somos. quando me amarás tu num poema que te faça?


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