
respiração dos sentidos
Data 21/01/2011 00:39:04 | Tópico: Poemas
| A noite
dir-se-ia que afogas a matilha do fogo e com a audácia de menino vens e andas e voltas e blasfemas tornas-te suplicante e, majestoso desapareces.
A manhã
meu olhar descobre teu impetuoso anfiteatro na pulverizada atmosfera da espuma revelas crinas de madrepérolas ao edificares acrópoles ornatos e cânticos, e jaspes templos e cúpulas de aparatos góticos.
Ao meio dia
homem luz quatro comandos na frente brincas como generais ao pequeno.almoço manchas de incêndios em festins de fogo marcam o risco do desvio dos céus assim se transportam as horas entre uma e outra zona de serviço.
Ao entardecer
o dia morre devagar quando a tristeza não incomoda o abraço quando o silêncio nos move e as cotovias vêm de longe e o entardecer é mesmo um crisântemo que ilumina a lentidão das horas.
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