Tu queres a lua, dama invulgar. Áulico deseja o augusto símbolo Fria em aspecto que o faz evolar E aquela túnica branca, quer violar.
Fausto, tens paixão exaltada pela castelã. Senhora do céu, infinito particular. Dos amantes fervorosos, presos ao afã. Que lhes verte das veias sem minguar
Tu estás em gaguez e gaforinha Ante ao esférico desejo. Almejas possuí-la, fazê-la tua rainha.
Mariano, hás de duelar por um beijo. Helena na terra, lua no céu, um véu... Avante, aos piparotes, vitória aos lampejos! II
Queres a noite e seus mistérios? Anunciado está um olhar azulado Estrela majestosa, em órbita a te perturbar. Onde hás de encontrar-te com os delírios
Vestida de festa para o baile celestial Teu par, girando as arestas. Bailando por sobre teu corpo, palco ocasional. Fantasias que a natureza te empresta
Helena, bela e fogosa a menear as madeixas. Doirados cachos de tuas incertezas Há de ouvir tuas eloqüentes queixas
Derrubar as muralhas de Tróia Sucumbir finalmente em teus braços Balbuciar: _Amo-te! Eis tua glória!