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 Analectos dos Pensadores de Boteco - I (e POEMA: A MINHA PODRE COSMOLOGIA)Data 25/01/2011 14:56:31 | Tópico: Textos
 
 |  | . Analectos dos Pensadores de Boteco - I
 
 Abaixo, como fosse uma estranha ata, as “pérolas filosóficas” extraídas de minha última reunião numa mesa de botequim apinhada de cachaça e cervejas geladas. Sim. Acho que as mulheres têm alguma razão em detestar que seus homens metam-se numa delas...
 
 •	Várias mentiras enfileiradas formam o arquétipo de uma verdade conveniente.
 •	É fácil de se conviver comigo. É só fazer tudo aquilo que eu quero.
 •	Toda mulher quer casar embora algumas até achem que não queiram. Todo homem não quer casar embora alguns até achem que queiram...
 •	Um gigante dificilmente apanha, porém não pode se esconder.
 •	Não dá para passar a vida com medo e muito menos ter coragem sem ter o medo como conselheiro ao seu lado.
 •	Só dispõe do amor dos outros quem é senhor do seu.
 •	Negar o amor que a gente sabe que existe é a apostasia do coração.
 •	A verdade precisa ser enfeitada para ser crível. Nua, ela choca. Verdade precisa ser "fashion".
 •	Quem sabe não tem por que impor. A certeza absoluta não carece de socos na mesa.
 •	Ter muita razão é não ter razão. A razão que massacra passa a ser uma espécie mórbida de auto-afirmação
 •	Estou me sentindo tão bem sozinho ultimamente que ando dispensando até a minha própria companhia.
 •	O tímido é um narcisista obcecado de que o rachado que divide o espelho, está no rosto dele.
 • Insisto nos mesmos erros apenas por não ter nenhum erro inédito no momento para errar.
 •	O forte interrompe o discurso do fraco sem precisar romper seu silêncio.
 •	ILUSÃO: cuidadosamente fabricada para ser perdida em algum momento da vida. Tem gente, infelizmente, que nunca teve este conveniente descuido.
 •	O maior de todos os erros é afirmar que errar é humano... Porque errar é mais do que divino.
 •	A felicidade é uma trilha "off-road". Se quer um pouco, prepare uma caminhonete tração 4x4.
 
 A MINHA PODRE COSMOLOGIA
 
 A minha podre cosmologia
 É incensada e inteligida
 Pelas paradigmáticas
 Patifarias irrompidas
 Numa mesa de bar
 Atulhada de bebidas...
 
 Pois gosto disso
 :É o meu momento real
 (Meu divinal ser
 A transitar bêbado pela filosofia)
 
 
 
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