CORPOS JAZEM SEM IDADE

Data 27/01/2011 16:23:00 | Tópico: Poemas -> Sociais



Flores de aço crescem na cidade;
corpos sitiados jazem sem idade;
e os vis corruptos, fogem ilesos,
sem sequer nunca serem presos.

E não lhes comove a dor do povo,
exigindo respeito, num país novo;
refugiam-se em uma ilha sem leis,
para que, meus filhos, aí proteleis.

E a prole, mantém-se no governo,
num insulto, de malo desgoverno.
Só que as flores que ainda restam,
de novo, na rua, lutam, protestam.

E as bancadas do hemiciclo uma a
uma, de crápulas não mais presta
vassalagem, a nenhuns bandidos,
que de jovens, são uns assassinos.

Jorge Humberto
27/01/11

À revolta do povo na Tunísia



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