Malditos Pedófilos

Data 28/01/2011 20:33:37 | Tópico: Crónicas

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Não te armes em avestruz, que vive amarfanhando a cabeça na areia, numa fuga desenfreada.
Não te escondas nessa cobardia nojenta, que entope os teus poros de abutre, como se os lavasses num poço de dejectos. Assume de vez a bestialidade dos teus actos. Consegues, meu grande cabrão?
Olha-me nos olhos, canalha!
Salga-te nas minhas lágrimas, sua besta!!
Humaniza-te, estupor…!
Tu és o mais decadente horror, desta contemporânea realidade, que diariamente nos traumatiza.
Inferniza-te no inferno de onde emerges, até que te reduzas a cinzas a flutuar numa chaminé perdida.

Deixa-te ficar nos recantos malditos, aqueles que conheces bem, quando no silêncio promiscuo da noite, assaltas as tuas vítimas
Morre lá enregelado, até que os vermes te cuspam, num protesto silencioso.
Abomina a tua própria decadência, até que um anjo te raspe com uma lâmina, a consciência adulterada.
Meu reles, aproveita… renasce dessas cinzas flutuantes, penitenciando-te desses horrores.
Olha-me nos olhos, canalha!
Engole as sublevações das tuas vítimas! Engasga-te no teu próprio fel.
Não segredes em surdina os teus pecados ao vento, não assobies para o lado, porque nenhuma guilhotina te pode perdoar.
Vês algum papagaio de papel romper os céus? As mãos que o seguravam estão agora trémulas de medo, meu estupor!
As lágrimas das tuas vítimas já nem sequer correm, como o rio que atravessa o meu pensamento, que se esvaiu em estrume.
Sabes ler, idiota?
Sabes deambular nos caminhos do céu, e ver a beleza das flores silvestres, que rompem da terra com a naturalidade da vida?
Não sabes… canalha?
Porque empurras para o inferno, a inocência das crianças que espancas e violas?
Diz-me… filho da p...!
Vóny Ferreira












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